29 setembro 2010

Propagandas antigas













Momento Kodak - Nas eleições


Melhor nem comentar, kkkkkkkkkkk

A verdade sobre o voto de protesto

O que de fato significa o tal “voto de protesto” e o que ele diz acerca de quem o pratica?


Para ser bastante direto, na maioria esmagadora das vezes, “voto de protesto” representa o atestado de ignorância política e de idiotice que boa parte da população ostenta – e curiosamente não sem um certo e inexplicável orgulho.

Existe uma série de mecanismos eletivos mundo afora, sendo que só dois deles nos interessam neste momento, pois vigentes cá na terra brasilis.

majoritário, empregado nas eleições para presidente, senador, governador e prefeito.
proporcional, utilizado nas eleições para deputado federal, estadual, distrital e vereador.

O primeiro dispensa maiores comentários, exceto quanto ao fato de que na eleição para Senador, o critério é o da maioria simples, (vence o candidato que receber a maior quantidade de votos válidos) e para o cargo de Presidente vale, no primeiro turno, o critério da maioria absoluta – 50% mais o primeiro número inteiro imediatamente superior, o nosso conhecido 50% + 1.

E esse sistema proporcional, como funciona?

É um sistema ligeiramente complexo que emprega uns pequenos cálculos. Tentarei explicá-los na forma de simples equações e peço a compreensão de vocês, meu caros, pela chatice que vem a seguir, mas que é fundamental para que possam entender. Antes, porém, as variáveis:

- VV / CC = CE. Coeficiente eleitoral (CE), obtido da divisão entre o número de votos válidos (VV) pela quantidade de cadeiras na Câmara (CC), é o número mínimo de votos que um partido precisa receber para poder ocupar as cadeiras disponíveis.

- VP / CE = CP. Coeficiente partidário (CP), resultado da divisão do número de votos que o partido ou coligação recebeu dividido pelo coeficiente eleitoral, é o número de cadeiras a que o partido inicialmente tem direito.

De que modo esse sistema pode ser usado contra nós, eleitores?

"O povo não desconfia de quanta gente eu trouxe escondida na barba." (frase de Eneias)

Há um outro cálculo para a distribuição das vagas remanescentes, mas que não tem muita importância agora. O que é realmente relevante é que entendamos como esse sistema pode ser usado “contra” o eleitor?

Os partidos, orientados por seus publicitários, raça que em perversão só perde para os advogados, perceberam que poderiam usar a seu favor a ignorância política do povo aliada ao sentimento de revolução e subversão que muitas pessoas sentem ao eleger um candidato da estatura de um Tiririca.

A maior expressão dessa tática publicitária tem nome famoso, por sinal: Enéas Carneiro. Em 2002 o caricato da bomba atômica foi eleito Deputado Federal com o mais expressivo número de votos já dedicados a um candidato a esse cargo. Foram 1,5 milhão de votos que permitiram ao PRONA ocupar mais 5 cadeiras na Câmara dos Deputados. Do contrário, o partido não teria chegado sequer perto do CE.

Ou seja, enquanto alguns ficam aí achando que estão abalando o Bangu com essa bobageira sem fim de “voto de protesto”, quem ganha são os partidos, que usam essa arma contra os eleitores super espertões.

Estima-se que o Tiririca receba mais ou menos essa mesma quantidade e – adivinhem! – leva consigo mais uma patota de gente que o povo sequer conhece, mas que elegeu!


Além do Tiririca, quem mais participa desse esquema de enganação pública?
No Rio de Janeiro, quem parece estar com a bola toda (tu-dum-tsss!) é o jogador-técnico Romário.
Engrossam a lista de “famosos” candidatos:
Batoré, aquele mesmo do A Praça é Nossa,
Vampeta, os irmãos Kiko e Leandro do Bee Gees,
As dançarinas “Mulher Melão” e “Mulher Pêra”,
Túlio Maravilha,
Marcelinho Carioca (mas é candidato por São Paulo),
Tati “Quebra Barraco”,
Maguila,
Dhomini (o que pegou a Sabrina no BBB), entre vários outros.

É de não acreditar.
Não se iludam. A bizarra candidatura de subcelebridades não tem outra função senão captar votos para a legenda e assim conseguir mais cadeiras na respectiva câmara. Tudo isso com o aval do povo…

É uma enorme ratoeira onde os ratos somos nozes.

27 setembro 2010

Não precisa votar no Tiririca, eu explico

Recentemente mostramos um hilário vídeo dos candidatos nas eleições 2010! No vídeo, o candidato popular “Tiririca” fez um questionamento válido e que mostrou-se capcioso. A questão foi: “Você sabe o que faz um deputado?”

O que você responderia se questionado? O que faz um Deputado Federal, Estadual? Qual a função de um Senador? E que dizer dos Governadores e Presidente? Se você, assim como eu não tinha resposta para essa questão, agora você terá. Esse post visa, de modo simples e inteligível, elucidar esses questionamentos e aperfeiçoar de modo superficial seus conhecimentos nessas questões. Vamos aos cargos:

Deputado Federal

Compete ao deputado federal o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis e dogmas constitucionais nacionais, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar, derrogar leis, leis complementares, emenda à Constituição federal e propor emenda para a constituição de um novo Congresso Constituinte (para confecção de nova Constituição).

Deputado Estadual

Compete aos deputados estaduais a função de legislar, no campo das competências legislativas do Estado, definidas pela Constituição Federal, inclusive podendo propor, emendar, alterar, revogar e derrogar lei estaduais, tanto ordinárias como complementares, elaborar e emendar a Constituição estadual, julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador do Estado, criar Comissões Parlamentares de Inquérito, além de outras competências estabelecidas na Constituição Federal e na Constituição Estadual.

Senador

Senadores: cada Estado é representado por três senadores no congresso nacional. Compõem a outra câmara do congresso nacional (o Brasil adota o sistema bicameral). Logo, os senadores representam os Estados Federados e não o povo diretamente,como os deputados federais. Eles têm a responsabilidade de zelar pelos direitos constitucionais do povo, julgar o Presidente da República e analisar e votar projetos de lei, entre outras atividades.

Governador

Governador é o cargo político que representa o poder executivo na esfera dos Estados e do Distrito Federal. É função do governador: a direção da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo seus interesses junto à Presidência e buscando investimentos e obras federais. O governador do Distrito Federal, por ser um caso singular (município neutro), exerce certas funções que são cabíveis ao prefeito.

Presidente da República


O presidente da república é o chefe do poder executivo federal.
A ele cabe coordenar a práticas das atividades administrativas do Estado Federal, fazer com que as leis e decisões judiciais sejam cumpridas. É o elo de ligação com os demais poderes do Estado (vale a observação de que o poder do Estado é uno e indivisível. Na verdade existe é a divisão das funções do poder estatal em legislativa, executiva e jurisdicional).

Prontinho, o básico você já sabe. Agora quando encontrar o Tiririca por aí, já saberá o que responder!

Votos nulos e brancos, o que realmente é verdade

Durante as eleições dá pra perder a conta da quantidade de emails recebidos incitando a população a votar nulo por ser a única salvação da humanidade ou trazendo em primeira mão aquela informação bombástica que a imprensa oculta, certamente por ter pacto com o Belzebu, sobre a “verdade do voto em branco”.


As leis eleitorais são pouco conhecidas até mesmo por advogados e estudantes de Direito, já que direito eleitoral não entra na grade curricular da maioria das faculdades, facilitando ainda mais a propagação de correntes que só confundem os eleitores.

Pra piorar, depois de tanto tempo repetindo as mesmas mentiras, as pessoas passaram a acreditar nelas. É só falar sobre voto em branco ou voto nulo que já aparece alguém repetindo o conteúdo das malogradas correntes.


“Voto em branco vai para quem estiver ganhando…”

Quem nunca recebeu um email ou ouviu alguém lhe dizendo para não votar em branco, por que esse voto iria para quem estivesse ganhando as eleições?

Essa é uma informação proveniente da época em que o voto ainda era feito pela cédula de papel. Naquela época, era possível deixar a cédula de votação em branco. Com a cédula em branco, na hora da contagem de votos, era muito fácil alguém marcar um voto para um candidato qualquer, sem que o dono da cédula sequer tivesse conhecimento do fato.

Para evitar então que fosse inserido um voto qualquer em sua cédula, os eleitores rabiscavam ou escreviam qualquer coisa – geralmente xingando o candidato – na cédula, anulando seu voto. Desta forma, não seria possível que alguém inserisse um voto aleatório naquela cédula de votação. Daí surgiu a ideia de que era melhor anular o voto do que deixar a cédula em branco, para não correr o risco de seu voto ser utilizado indevidamente.

Hoje em dia, com a urna eletrônica, não há mais essa possibilidade de adulterar o voto em branco (não vou entrar aqui na discussão sobre a segurança da urna eletrônica). Portanto, votar em branco ou votar nulo é praticamente a mesma coisa, ambas atitudes resultam na invalidação do voto.

O voto em branco não vai para nenhum candidato, ele é considerado inválido. Simples assim.


“Votar nulo: a solução para nossos problemas!”

A ironia é que votar nulo só contribui para a palhaçada...

Outra informação muito divulgada nos períodos eleitorais é a de que, havendo a metade mais um dos eleitores votando nulo, o pleito é anulado e todos os candidatos daquela eleição devem ser substituídos.

Esse mito provavelmente tem fruto em alguma confusão na hora de interpretar o art. 224 do Código Eleitoral:

“Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos (…) o Tribunal marcará dia para nova eleição (…)”

Lendo este artigo sem levar em consideração todo o conjunto, a impressão que se tem é de que, realmente, havendo a maioria de votos nulos haverá nova eleição.

Mas este não é o caso. A nulidade deste artigo tem relação com as causas de nulidade da votação (arts. 220 e 221 respectivamente), como, por exemplo, cédula falsa, votação feita fora do horário ou dia estipulado etc. Tal nulidade (do art. 224) não tem nenhuma relação com os votos nulos ou brancos por manifestação apolítica do eleitor – leia-se aqui apertar a tecla “branco” ou colocar números de candidatos que não existam, na urna eletrônica. Não existe qualquer previsão de que havendo a maioria de votos nulos/brancos a eleição será refeita.

Portanto, por mais que aquelas campanhas mirabolantes repassadas por email atingissem seus objetivos, não haveria novas eleições ou substituição dos candidatos.


Atenção: votos brancos e nulos ajudam o candidato mais popular!

Uma informação importante, e que deveria ser de conhecimento de todos, é a influência dos votos nulos e brancos nas eleições para Presidente, Governador e Prefeito.

Para aqueles que não sabem, o segundo turno das eleições acontece quando um candidato não obtém metade mais um de todos os votos válidos. Ocorre que os votos em branco e os votos nulos são considerados inválidos; portanto, não são computados para o cálculo da maioria nas eleições dos cargos que citei acima.

Por exemplo, se eu tenho 100 eleitores e todos eles votam em algum candidato, ou seja, não há votos nulos/brancos, o candidato que obter 51 votos (50% + 1) ganhará logo no primeiro turno. Agora, se dos 100 eleitores, 10 votaram nulo ou em branco, temos apenas 90 votos válidos, ou seja, o mesmo candidato precisará de apenas 46 votos para ganhar e não haver segundo turno.

Por isso, quando você for votar, lembre-se que ao votar nulo ou em branco no primeiro turno você aumentará a chance do candidato preferido vencer logo no primeiro turno. Independentemente do candidato para quem votar, propiciar a existência de um segundo turno é de interesse de todos, já que há maior tempo para amadurecimento do processo eleitoral e para os candidatos exporem seus respectivos planos de governo.


Fonte: Acidez Mental

18 setembro 2010

09 setembro 2010

Momento revolta

Pessoal, carro, velocidade e radar são coisas que se atraem a mim

Impressionante

Acho até que os caras que andam com os famosos "radares moveis" me perseguem

Já está se tornando paranóia isso, preciso até consultar meu psicólogo

A cada curva é um flash, parecem até paparazos atrás de mim

Parei de contar a pontuação na minha habilitação depois dos quarentas pontos

Mais uma coisa que me revolta, são os motoristas que fazem barberagens pelas ruas

e não tem nenhum punição, não ganham nenhum pontos na sua habilitação

Sem contar aqueles que acabam provocando acidentes, muitas vezes até com vitimas

e não ganham pontuação nenhuma

E eu que ando só um pouquinho a mais que o permitido vivo ganhando pontos extras para meu currículo de motorista

Mais me vem o pensamento de quem foi o infeliz que estipulou a velocidades das vias

quando esse alguém determinou a velocidade da via, ainda trafegava fuscas, corceis, carroças

Será que ninguém sabe que os automóveis evoluíram, que existe freios a disco, os ABS, a estabilidade dos carros melhoraram, será que não podiam aumentar um pouquinho mais

E mais um detalhe, em uma pequena e rápida pesquisa cheguei a conclusão que a velocidade máxima em uma via dentro do território brasileiro é de 120km para os automóveis

Porque ainda fabricam carros que andam acima de 120km
é brincadeira esse meu Brasil
eu vou nessa, acelerandooooooooooooooooo



06 setembro 2010

Momento Kodak - Ilusão de otica

Momento KODAK













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Onde foram gastos os R$ 20 milhões de “Nosso Lar”?

Anunciada como uma das produções mais caras da história do cinema brasileiro, talvez a mais cara, “Nosso Lar” transpõe para as telas o maior best-seller do médium Chico Xavier, no qual ele relata uma história que lhe teria sido ditada pelo espírito de André Luiz, um médico que viveu no Rio de Janeiro de Janeiro no início do século 20.
É uma obra de iniciação ao espiritismo. Descreve alguns episódios da vida de André Luiz – sua morte, a sofrida temporada no umbral, “uma espécie de purgatório”, onde é acusado de ter cometido suicídio, e a chegada do socorro espiritual, que o transporta, numa maca, para uma dimensão superior, a colônia Nosso Lar.
O câncer no intestino que causou a morte do médico, na verdade, foi a forma visível do suicídio que ele cometeu, explica o ministro da Regeneração. Todos os sentimentos negativos que ele alimentou em vida o mataram – eis a primeira lição.
Há outros 71 ministros no Nosso Lar, uma cidade que parece construída por Oscar Niemeyer em uma viagem de LSD. Vamos conhecer alguns, cada um com lições a ensinar a André Luiz sobre vida, morte e reencarnação. Por exemplo: “O bem que fazemos é nosso advogado na eternidade”. Ou então: “A vida na Terra é que é cópia daqui”. Ou ainda: “A reencarnação é a melhor escola”.
“Nosso Lar” também se esforça em ensinar como o espiritismo é acolhedor e sem preconceitos religiosos – numa longa cena, mortos com uma estrela de Davi bordada na roupa, possivelmente vítimas de campos de concentração nazistas, são recebidos à entrada da colônia por ministros e devotos.
Diferentemente de “Chico Xavier”, de Daniel Filho, destinado basicamente a agradar os fiéis, “Nosso Lar” tem, claramente, uma preocupação de formação. É cinema falado. Ou um livro ilustrado com imagens e sons (com direito a trilha sonora de Philip Glass). Didático, o filme apresenta o espiritismo e o explica em detalhes, além de se permitir poucos momentos de emoção ou pieguice.
O mais curioso é justamente a informação de que o filme custou R$ 20 milhões, um valor obtido quase integralmente sem recorrer a renúncia fiscal. Passei boa parte da sessão tentando entender onde “Nosso Lar” gastou os seus recursos. Na cenografia de mau gosto? No roteiro verborrágico? Nos figurinos simplórios? No enorme elenco de poucas estrelas? Na trilha sonora (nada) original de Glass? Nos magros efeitos especiais?
No conjunto de seus esforços, “Nosso Lar” não vai desapontar os espíritas e é capaz, no mínimo, de arregimentar simpatia para a causa. É provável, ainda, diante da corrida do público aos cinemas, que não desaponte os seus investidores. Mas não poderá nunca dizer que é cinema de qualidade.

Depois que eu assistir irei comentar sobre o filme e os 20 milhões

01 setembro 2010

Dia do Corinthians


O que mais se ouve hoje é, como é ser corinthiano, e já ouvi milhões de respostas
Muitos falam que corinthiano não é uma torcida e sim uma religião
Muitas esposas falam que o Corinthians vem antes delas
Como explicar esse sentimento por esse amado time chamado Corinthians
Histórias das loucuras dessa torcida, existem de montes
è torcedor que perdeu emprego, marido que perdeu esposa, casamentos adiados por causa de um jogo importante
Ser corinthiano é não ter vergonha de chorar na alegria e na dor
Ser corinthiano é aplaudir nas vitórias e nas derrotas
Ser corinthiano é acreditar até o final
Ser corinthiano é ser maloqueiro e sofredor (graças a Deus)
Quantas alegrias você Corinthians me deu
E mesmo na tristeza em sua força eu encontrei a vontade de continuar gritando
"sou corinthiano, até a morte"
No dia em que caimos, eu não chorei, apenas coloquei a minha camisa e sai pra rua, imaginando a festa que fariamos quando voltassemos, e as lagrimas que segurei quando caimos, escaparam na alegria de sua volta meu Corinthians
Parabéns Corinthians pelos 100 anos de paixão